Fiquem atentos para o período de pré-venda, pois o livro estará em desconto!
Um grupo de crianças buscam entender por que precisam crescer e o que levar da infância à maturidade. Para isso partem numa aventura épica pelo Rei Adulto, personagem lendário de seu mundo, reputado como a única pessoa a ter crescido sem deixar de ser criança. Mas será que ele existe mesmo? Neste blog você encontrará informações adicionais sobre essa marcante história.
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quinta-feira, 30 de novembro de 2017
O Rei Adulto, vol. I, segue para a gráfica
Nos últimos dias, a Agência Literária AZO finalizou a diagramação do volume I de O Rei Adulto, que ganhará assim uma nova edição impressa. O arquivo já foi para a gráfica e esperamos que os livros estejam prontos para venda antes do dia de lançamento, 20 de dezembro.
Fiquem atentos para o período de pré-venda, pois o livro estará em desconto!
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Livros também forjam amizades
Os laços de amizade são a essência do que une o grupo de crianças que se junta a Êisdur Árland em busca pelo Rei Adulto.
A literatura também é capaz de forjar novas amizades, especialmente quando há afinidade de gosto literário. Renata é uma amiga de Instagram, também fã de Michael Ende e outros mestres da Fantasia alegórica. Ela iniciou recentemente a leitura d'O Rei Adulto e presenteou-me com essa linda postagem.
Curta seu instagram para conhecer outras recomendações de livros.
A literatura também é capaz de forjar novas amizades, especialmente quando há afinidade de gosto literário. Renata é uma amiga de Instagram, também fã de Michael Ende e outros mestres da Fantasia alegórica. Ela iniciou recentemente a leitura d'O Rei Adulto e presenteou-me com essa linda postagem.
Curta seu instagram para conhecer outras recomendações de livros.
domingo, 26 de novembro de 2017
A Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma
Quando eu era criança, havia na estante de minha casa uma preciosa coleção de livros infantis, cuja importância para a história da literatura brasileira só fui conhecer décadas depois. Eu e meus irmãos a tínhamos ganhado de uma prima mais
velha, Cármen de Freitas Borges, que fora sua dona anterior e "já tinha
deixado o mundo das crianças" muitos anos antes.
À época, o que a tornava importante aos meus olhos era o capricho da edição e a diversidade de cenários aos quais a leitura de suas páginas me transportava. Eram doze volumes, de capa grossa, esculpida em baixo relevo, com detalhes dourados na lombada. Trazia historietas de poucas páginas, em linguagem acessível, várias delas ilustradas por xilogravuras e vinhetas. O conjunto era conhecido pelo nome Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma.
Eram doze os volumes da Biblioteca:
Essa coleção foi o mais bem-sucedido produto da antiga Livraria Quaresma, inicialmente conhecida como Livraria do Povo. Seu editor-livreiro era Pedro da Silva Quaresma. Em 1894, Quaresma lançava o primeiro dos livros que veio a compor sua coletânea: os Contos da Carochinha, organizado por Alberto Figueiredo Pimentel, que já era conhecido como cronista popular do jornal Diário de Notícias e escritor adepto do movimento realista. Além de Figueiredo Pimentel, autoram alguns dos livros da biblioteca Viriato Padilha, Gondim da Fonseca e Tycho Brahe (não o astrônomo quinhentista, mas sim um escritor brasileiro do começo do século XX).
Sua importância na literatura brasileira é pouco conhecida fora do círculo acadêmico. Pedro Quaresma foi o iniciador da literatura infantil brasileira, precedendo Monteiro Lobato em quase 40 anos. Em fins do século XIX, poucos livros eram produzidos no Brasil, a maioria precisava ser importada de Portugal ou da França. Os títulos disponíveis aos jovens eram, notadamente, obras de cunho cívico-patriota, religiosos ou compilações francesas. A Livraria Quaresma iniciou uma revolução literária ao se propor a produzir livros de qualidade, ricamente ilustrados, com uma linguagem próxima do português coloquial falado no Rio de Janeiro, a preços acessíveis a diversas classes sociais. Incorporando o nome da antiga livraria, Pedro Quaresma, de fato, queria vender livros para o povo.
Sua fórmula parecia mágica, mas, vista de perto, é fácil entender a razão de seu sucesso. Quaresma e seus escritores apresentavam histórias colhidas da tradição oral ou antigas histórias européias sob uma versão abrasileirada, nas palavras de Borges & dos Santos (2008). Havia uma preocupação explícita em promover hábitos desejáveis aos "brasileirinhos" através do prazer da leitura, de modo a contribuir com a formação de uma identidade nacional legitimamente brasileira.
A Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma, e outras que se seguiram em cópia à fórmula, fomentou o hábito da leitura entre os filhos das classes assalariadas de boa parte do século XX, criando nesses um ambiente cultural comum, que é posteriormente ampliando com o Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, tanto em sua forma original, literária, quanto em sua adaptação televisiva, nos anos 70-80, pela Rede Globo. Várias mini-histórias que aparecem na obra de Monteiro Lobato ou na adaptação televisiva eram também histórias dos livros de Quaresma. O próprio registro de alguns contos de tradição oral permitiu manter a memória das contadoras de histórias dos séculos XIX, muitas delas confluência de narrativas trazidas pelos negros da África com mitos ameríndios.
Andréa Leão (2007) narra como uma das consequências das publicações de Quaresma o caso de um menino de 4 anos que era considerado um prodígio por ser capaz de "ler" histórias antes de ser efetivamente alfabetizado. Ela considera que Quaresma teve o mérito de introduzir as crianças brasileiras à narrativa dos contos de fada, familiarizando-as aos livros e revistas.
Sendo uma das minhas primeiras leituras, é claro que a estrutura narrativa dessa coleção de algum modo influenciou minha escrita de O Rei Adulto décadas depois. O próprio apreço a temas de contos de fadas europeus e sua mistura a elementos brasileiros, presente tanto em O Rei Adulto, quanto nos livros de Quaresma, é disso uma pista. Mas quis homenageá-la de modo ainda mais explícito, mencionando textualmente dois de seus livros:
Referências
À época, o que a tornava importante aos meus olhos era o capricho da edição e a diversidade de cenários aos quais a leitura de suas páginas me transportava. Eram doze volumes, de capa grossa, esculpida em baixo relevo, com detalhes dourados na lombada. Trazia historietas de poucas páginas, em linguagem acessível, várias delas ilustradas por xilogravuras e vinhetas. O conjunto era conhecido pelo nome Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma.
Exemplares da Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma, edição de 1957, após quatro gerações de crianças na família... |
- Contos da Carochinha
- Teatrinho Infantil
- Histórias da Avozinha
- O Reino das Maravilhas
- Histórias do Arco da Velha
- Os Meus Brinquedos
- A Árvore de Natal
- Histórias do País de Ali Babá
- Histórias Brasileiras
- Histórias da Baratinha
- Contos do País das Fadas
- Álbum das Crianças
Essa coleção foi o mais bem-sucedido produto da antiga Livraria Quaresma, inicialmente conhecida como Livraria do Povo. Seu editor-livreiro era Pedro da Silva Quaresma. Em 1894, Quaresma lançava o primeiro dos livros que veio a compor sua coletânea: os Contos da Carochinha, organizado por Alberto Figueiredo Pimentel, que já era conhecido como cronista popular do jornal Diário de Notícias e escritor adepto do movimento realista. Além de Figueiredo Pimentel, autoram alguns dos livros da biblioteca Viriato Padilha, Gondim da Fonseca e Tycho Brahe (não o astrônomo quinhentista, mas sim um escritor brasileiro do começo do século XX).
Sua importância na literatura brasileira é pouco conhecida fora do círculo acadêmico. Pedro Quaresma foi o iniciador da literatura infantil brasileira, precedendo Monteiro Lobato em quase 40 anos. Em fins do século XIX, poucos livros eram produzidos no Brasil, a maioria precisava ser importada de Portugal ou da França. Os títulos disponíveis aos jovens eram, notadamente, obras de cunho cívico-patriota, religiosos ou compilações francesas. A Livraria Quaresma iniciou uma revolução literária ao se propor a produzir livros de qualidade, ricamente ilustrados, com uma linguagem próxima do português coloquial falado no Rio de Janeiro, a preços acessíveis a diversas classes sociais. Incorporando o nome da antiga livraria, Pedro Quaresma, de fato, queria vender livros para o povo.
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Anúncio da Livraria Quaresma, em 1957, no jornal carioca Diário de Notícias. |
A Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma, e outras que se seguiram em cópia à fórmula, fomentou o hábito da leitura entre os filhos das classes assalariadas de boa parte do século XX, criando nesses um ambiente cultural comum, que é posteriormente ampliando com o Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, tanto em sua forma original, literária, quanto em sua adaptação televisiva, nos anos 70-80, pela Rede Globo. Várias mini-histórias que aparecem na obra de Monteiro Lobato ou na adaptação televisiva eram também histórias dos livros de Quaresma. O próprio registro de alguns contos de tradição oral permitiu manter a memória das contadoras de histórias dos séculos XIX, muitas delas confluência de narrativas trazidas pelos negros da África com mitos ameríndios.
Bem antes de George R. R. Martin, já havia um Cavaleiro das Flores na Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma |
Andréa Leão (2007) narra como uma das consequências das publicações de Quaresma o caso de um menino de 4 anos que era considerado um prodígio por ser capaz de "ler" histórias antes de ser efetivamente alfabetizado. Ela considera que Quaresma teve o mérito de introduzir as crianças brasileiras à narrativa dos contos de fada, familiarizando-as aos livros e revistas.
Sendo uma das minhas primeiras leituras, é claro que a estrutura narrativa dessa coleção de algum modo influenciou minha escrita de O Rei Adulto décadas depois. O próprio apreço a temas de contos de fadas europeus e sua mistura a elementos brasileiros, presente tanto em O Rei Adulto, quanto nos livros de Quaresma, é disso uma pista. Mas quis homenageá-la de modo ainda mais explícito, mencionando textualmente dois de seus livros:
Diversas eram as companhias de marionetes a apresentar, inúmeras e seguidas vezes, peças clássicas do folclore infantil, como O Menino e o Lobo, João e Maria e Os Contos da Carochinha. (Capítulo 1)
Letras prateadas destacavam o título: Histórias do Arco da Velha. Incentivado pelos colegas, o menino tomou o livro entre as mãos e abriu-o ao acaso, sorteando uma página. (Capítulo 27)
Referências
- Borges, A. D. B. & dos Santos, I. V. 2008, A Livraria Pedro Quaresma e o mercado de livros infantis: a constituição de um novo público leitor, trabalho apresentado no V Congresso Brasileiro de História da Educação.
- Leão, A. 2007, Publicar contos de fadas na Velha República: um compromisso com a nação, Comunicação & Educação, 12, n. 3, set/dez 2007, pg. 15-22.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Não perca as novidades sobre O Rei Adulto
Essa postagem é diferente de outras. Ela se destina a você que gostou da proposta de nosso livro mas quase não recebe as atualizações e novidades. Toda semana há algo novo, mas provavelmente você não soube, e a culpa não é sua, mas sim da plataforma onipresente que mais usamos para interagir socialmente: o Facebook.
Pressupõe-se que quando você curta uma página ou grupo no Facebook, quer receber mais de seu conteúdo pela timeline. Nos primórdios do Facebook, isso funcionava muito bem. Atualmente, o modelo de negócios dessa rede limita substancialmente o que você recebe, inclusive as postagens de seus próprios amigos. As chances de você ver uma postagem são maiores se ela for mais popular: se tiver curtidas, comentários e compartilhamentos. Ao contrário, se ela não tiver ao menos uma curtida, poucas pessoas a verão, mesmo aquelas que curtiram a página ou grupo para, em tese, recebê-las. E isso pode piorar. A tendência para os próximos anos é que o Facebook passe a veicular organicamente nas timelines apenas as postagens que foram impulsionadas (i.e., pagas). Assim, todos os pequenos produtores de conteúdo ficarão inviabilizados, e você só verá suas postagens se criar o hábito de verificar cada página individualmente.
Hoje, a fanpage O Rei Adulto possui 854 seguidores. Mas cada postagem é recebida, em média, por apenas 30-80 destes; às vezes, esse alcance é tão baixo quanto 26 pessoas! Essa estatística se repete para qualquer página ou grupo que você segue, mesmo as de jornais: o alcance orgânico fica em 5-10% do total de seguidores. Se o produtor de conteúdo deseja maior audiência no Facebook, precisa desembolsar. E, mesmo assim, não atinge necessariamente todos os seus seguidores.
É possível diminuir essa perda de conteúdo com uma modificação nas configurações da página ou grupo que você segue. A imagem abaixo mostra como: marque a opção "ver primeiro" nas páginas que você mais gosta.
Você também pode ajudar a fanpage (bem como qualquer página que segue), para que outras pessoas recebam nossas publicações. Curtindo, comentando ou compartilhando as postagens, aumentará o alcance orgânico e outros poderão receber o conteúdo. Esse hábito pode fazer até mesmo você receber o conteúdo, pois o engajamento de outrem foi o que eventualmente fez a postagem aparecer em sua própria timeline.
O Rei Adulto também está presente em outras redes sociais, que não têm tantos bloqueios como o Facebook. Em particular, o Instagram @oreiadulto é a melhor opção, caso você queira principalmente ver as ilustrações. Essas também estão disponíveis na nossa conta do Google+. Caso prefira o twitter, siga @reiadulto. No Pinterest, além das ilustrações temáticas do livro, mantemos uma coleção de capas das diversas edições de A História Sem Fim, mapas e imagens de temática medieval. Há um canal no Youtube, ainda tímido em conteúdo. E, finalmente, o próprio blogger; mas a menos que crie o hábito de visitá-lo, só saberá dessas postagens nos anúncios feitos nas demais redes.
O conteúdo que produzimos é para vocês que nos curtem. Não o percam! Em breve teremos uma nova edição impressa do volume 1 disponível para venda. Fiquem atentos!
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Essa imagem foi postada na fanpage O Rei Adulto do Facebook, mas poucos a verão por conta da política de veiculação dessa plataforma. |
Pressupõe-se que quando você curta uma página ou grupo no Facebook, quer receber mais de seu conteúdo pela timeline. Nos primórdios do Facebook, isso funcionava muito bem. Atualmente, o modelo de negócios dessa rede limita substancialmente o que você recebe, inclusive as postagens de seus próprios amigos. As chances de você ver uma postagem são maiores se ela for mais popular: se tiver curtidas, comentários e compartilhamentos. Ao contrário, se ela não tiver ao menos uma curtida, poucas pessoas a verão, mesmo aquelas que curtiram a página ou grupo para, em tese, recebê-las. E isso pode piorar. A tendência para os próximos anos é que o Facebook passe a veicular organicamente nas timelines apenas as postagens que foram impulsionadas (i.e., pagas). Assim, todos os pequenos produtores de conteúdo ficarão inviabilizados, e você só verá suas postagens se criar o hábito de verificar cada página individualmente.
Hoje, a fanpage O Rei Adulto possui 854 seguidores. Mas cada postagem é recebida, em média, por apenas 30-80 destes; às vezes, esse alcance é tão baixo quanto 26 pessoas! Essa estatística se repete para qualquer página ou grupo que você segue, mesmo as de jornais: o alcance orgânico fica em 5-10% do total de seguidores. Se o produtor de conteúdo deseja maior audiência no Facebook, precisa desembolsar. E, mesmo assim, não atinge necessariamente todos os seus seguidores.
É possível diminuir essa perda de conteúdo com uma modificação nas configurações da página ou grupo que você segue. A imagem abaixo mostra como: marque a opção "ver primeiro" nas páginas que você mais gosta.
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Faça essa mudança na configuração de todas as páginas que curta muito. |
Você também pode ajudar a fanpage (bem como qualquer página que segue), para que outras pessoas recebam nossas publicações. Curtindo, comentando ou compartilhando as postagens, aumentará o alcance orgânico e outros poderão receber o conteúdo. Esse hábito pode fazer até mesmo você receber o conteúdo, pois o engajamento de outrem foi o que eventualmente fez a postagem aparecer em sua própria timeline.
O Rei Adulto também está presente em outras redes sociais, que não têm tantos bloqueios como o Facebook. Em particular, o Instagram @oreiadulto é a melhor opção, caso você queira principalmente ver as ilustrações. Essas também estão disponíveis na nossa conta do Google+. Caso prefira o twitter, siga @reiadulto. No Pinterest, além das ilustrações temáticas do livro, mantemos uma coleção de capas das diversas edições de A História Sem Fim, mapas e imagens de temática medieval. Há um canal no Youtube, ainda tímido em conteúdo. E, finalmente, o próprio blogger; mas a menos que crie o hábito de visitá-lo, só saberá dessas postagens nos anúncios feitos nas demais redes.
O conteúdo que produzimos é para vocês que nos curtem. Não o percam! Em breve teremos uma nova edição impressa do volume 1 disponível para venda. Fiquem atentos!
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