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Um grupo de crianças buscam entender por que precisam crescer e o que levar da infância à maturidade. Para isso partem numa aventura épica pelo Rei Adulto, personagem lendário de seu mundo, reputado como a única pessoa a ter crescido sem deixar de ser criança. Mas será que ele existe mesmo? Neste blog você encontrará informações adicionais sobre essa marcante história.
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terça-feira, 28 de março de 2017
sexta-feira, 17 de março de 2017
Cenas de Grínkor
A floresta de Grínkor figura como localidade principal dos capítulos 13, 14 e 15 de O Rei Adulto. As ilustrações correspondendes a esses capítulos foram feitas entre fevereiro e março. Esta postagem apresenta-as, bem como os devidos créditos das imagens que foram usadas para compô-las.
No capítulo 13, os suprapátrias encontram-se com o Espírito da Floresta e conhecem sua residência: uma árvore que tem formato de castelo.
Ao contrário das ilustrações de outros capítulos, quase tudo nessa ilustração é pintura digital. A única coisa que não é pintura é a textura de fundo, que apresenta várias copas de árvores e é uma fotografia de Ruslan Kokarev.
A grama, os arbustos e a copa da árvore-castelo foram feitos com pincéis do Gimp Paint Studio. O resto foi fruto de minhas parcas habilidades de desenho e alguma sorte. Ao fim, apliquei sobre a ilustração o filtro Graphic Boost do GMIC, que avivou bastante a ilustração.
No capítulo 14, os suprapátrias chegam a Ybyraoketá, conhecida como a Cidade das Lendas, por ser um centro de difusão de histórias dos caaporas, a tribo que habita a floresta de Grínkor.
Ybyraoketá é uma palavra do Abanheenga (Tupi Antigo) que significa "muitas casas de árvore". De fato, a cidade é composta por casas construídas sobre as árvores (as ibiraocas).
Para essa composição, decidi iniciar a partir de uma simulação 3D realizada com o Blender. Construí os objetos tridimensionais e dispus a cena como gostaria de representá-la.
Em seguida, escolhi um ângulo para a câmera e renderizei os objetos. Importei a renderização com o Gimp e comecei a substituir apenas os troncos 3D por texturas de árvores de algumas imagens:
Na verdade, não fiquei muito satisfeito com o resultado final dessa ilustração. Mas ela serviu para me fazer experimentar novas técnicas.
As imagens citadas acima foram distribuídas pelas licenças CC0.
No capítulo 15, os caaporas contam diversas lendas da floresta às crianças que buscam o Rei Adulto. Uma dessas lendas é sobre como o tucano se tornou o rei dos animais, que você ler aqui. Houve um pacto entre o tucano e os felinos, e ele teve de governar de dentro da boca de uma onça.
Esta foi a composição mais simples de fazer até o momento, embora nem por isso menos divertida. Usei apenas duas imagens:
A Árvore-Castelo do Espírito da Floresta
No capítulo 13, os suprapátrias encontram-se com o Espírito da Floresta e conhecem sua residência: uma árvore que tem formato de castelo.
Ao contrário das ilustrações de outros capítulos, quase tudo nessa ilustração é pintura digital. A única coisa que não é pintura é a textura de fundo, que apresenta várias copas de árvores e é uma fotografia de Ruslan Kokarev.
A grama, os arbustos e a copa da árvore-castelo foram feitos com pincéis do Gimp Paint Studio. O resto foi fruto de minhas parcas habilidades de desenho e alguma sorte. Ao fim, apliquei sobre a ilustração o filtro Graphic Boost do GMIC, que avivou bastante a ilustração.
A Cidade das Lendas
No capítulo 14, os suprapátrias chegam a Ybyraoketá, conhecida como a Cidade das Lendas, por ser um centro de difusão de histórias dos caaporas, a tribo que habita a floresta de Grínkor.
Ybyraoketá é uma palavra do Abanheenga (Tupi Antigo) que significa "muitas casas de árvore". De fato, a cidade é composta por casas construídas sobre as árvores (as ibiraocas).
Para essa composição, decidi iniciar a partir de uma simulação 3D realizada com o Blender. Construí os objetos tridimensionais e dispus a cena como gostaria de representá-la.
Em seguida, escolhi um ângulo para a câmera e renderizei os objetos. Importei a renderização com o Gimp e comecei a substituir apenas os troncos 3D por texturas de árvores de algumas imagens:
- Trees away autumn landscape, de Karlokolumno.
- Landscape spring, de Kevan Craft.
- Ancient oaks horses pasture, de Dennis Larsen.
Na verdade, não fiquei muito satisfeito com o resultado final dessa ilustração. Mas ela serviu para me fazer experimentar novas técnicas.
As imagens citadas acima foram distribuídas pelas licenças CC0.
O Tucano e a Onça
No capítulo 15, os caaporas contam diversas lendas da floresta às crianças que buscam o Rei Adulto. Uma dessas lendas é sobre como o tucano se tornou o rei dos animais, que você ler aqui. Houve um pacto entre o tucano e os felinos, e ele teve de governar de dentro da boca de uma onça.
Esta foi a composição mais simples de fazer até o momento, embora nem por isso menos divertida. Usei apenas duas imagens:
- Jaguar found at the Toronto Zoo, por MarcusObal (CC BY-SA 3.0)
- Tucano conversando com fotógrafo, por Observatore (CC BY 3.0)
Nos termos das licenças CC BY-SA 3.0, a imagem derivada ao lado é aqui distribuída segundo a mesma licença CC BY-SA 3.0. | ![]() |
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segunda-feira, 6 de março de 2017
Ístar: o reino da artimanha e das brigas
Ístar é o reino infantil situado mais a leste. Poderoso e engenhoso, sempre esteve envolvido nos grandes conflitos e guerras das crianças, e geralmente foi o principal agente da deflagração. Em todas essas batalhas, costumam surpreender os adversários com suas táticas e armas originais, das quais muito se orgulham. Por exemplo, foram os ístaros que inventaram o estilingue quádruplo, a pistola d'água e a catapulta de tortas (que são arremessadas quentinhas, direto do forno acoplado ao mecanismo). Também levaram à perfeição a arte de dar cascudos e tapas nas orelhas dos combatentes capturados. Se você nasceu num outro reino do mundo infantil, provavelmente os odeia, teme ou ambos.
Certamente, há muitos ístaros amistosos ou tímidos. Mas má fama é feito cheiro de gambá: uma vez que grude, é difícil livrar-se dela, especialmente porque a sede de peleja desse reino é parte fundamental do que seus jovens habitantes entendem por diversão.
Ouve-se ao todo três falares em Ístar: ao sul do rio Lenques predomina o Sulino; ao norte do rio Bergamil predomina o Gandaio; e na província de Eix, ouve-se o Nortenho. Essa diversidade linguística é fruto justamente do expansionismo do reino que conquistou há muitos séculos a Gandaia e, mais recentemente, durante a Guerra das Águas, o reino de Eix.
Tanto Eix, quanto a Gandaia foram anexadas e transformadas em províncias ístaras. As demais províncias se chamam Dedel, Vagau, Toatoa, Falatina e Beleléu, esta a mais distante de todas. Há ainda o tutelado do Carussuçu, tomado de Landau durante a mesma Guerra das Águas.
As cores nacionais são o verde, o preto e o amarelo, que figuram em sua bandeira e brasão. Por falar em brasão, o ístaro tem o curioso formato de pipa, que destoa completamente dos de todos os demais reinos infantis. No ocidente, comenta-se que isso evidencia a ignorância dos ístaros acerca da heráldica e dos ilustres valores da fidalguia. Mas o significado real do brasão é uma provocação: pretender dominar o espaço aéreo, tanto quanto as terras vizinhas.
Pois os ístaros são exímios pipeiros e costumam dedicar-se à empinar pipas sempre que não estão planejando invadir algum canto. Em Descampados, extensa planície no nordeste do reino, os ventos e o relevo são bastante favoráveis a essa prática.
A maior cidade de Ístar, quiçá de todo o mundo infantil, é Lize, sua antiga capital. Outras cidades importantes são Sonsa, Ricárdia, Firmina, Araque, Cacareco e Rarrarrá.
Algumas curiosas expressões usadas pelas crianças tiveram origem em topônimos ístaros tais como "brinquedo de Araque", "ruim pra Dedel" e "viver na Gandaia". Mas nenhuma é tão expressiva quanto "mandar seu desafeto ao Beleléu" ou para sua capital, os Cafundós. É longe pra Dedel!
Certamente, há muitos ístaros amistosos ou tímidos. Mas má fama é feito cheiro de gambá: uma vez que grude, é difícil livrar-se dela, especialmente porque a sede de peleja desse reino é parte fundamental do que seus jovens habitantes entendem por diversão.
Ouve-se ao todo três falares em Ístar: ao sul do rio Lenques predomina o Sulino; ao norte do rio Bergamil predomina o Gandaio; e na província de Eix, ouve-se o Nortenho. Essa diversidade linguística é fruto justamente do expansionismo do reino que conquistou há muitos séculos a Gandaia e, mais recentemente, durante a Guerra das Águas, o reino de Eix.
Tanto Eix, quanto a Gandaia foram anexadas e transformadas em províncias ístaras. As demais províncias se chamam Dedel, Vagau, Toatoa, Falatina e Beleléu, esta a mais distante de todas. Há ainda o tutelado do Carussuçu, tomado de Landau durante a mesma Guerra das Águas.
As cores nacionais são o verde, o preto e o amarelo, que figuram em sua bandeira e brasão. Por falar em brasão, o ístaro tem o curioso formato de pipa, que destoa completamente dos de todos os demais reinos infantis. No ocidente, comenta-se que isso evidencia a ignorância dos ístaros acerca da heráldica e dos ilustres valores da fidalguia. Mas o significado real do brasão é uma provocação: pretender dominar o espaço aéreo, tanto quanto as terras vizinhas.
Pois os ístaros são exímios pipeiros e costumam dedicar-se à empinar pipas sempre que não estão planejando invadir algum canto. Em Descampados, extensa planície no nordeste do reino, os ventos e o relevo são bastante favoráveis a essa prática.
A maior cidade de Ístar, quiçá de todo o mundo infantil, é Lize, sua antiga capital. Outras cidades importantes são Sonsa, Ricárdia, Firmina, Araque, Cacareco e Rarrarrá.
Algumas curiosas expressões usadas pelas crianças tiveram origem em topônimos ístaros tais como "brinquedo de Araque", "ruim pra Dedel" e "viver na Gandaia". Mas nenhuma é tão expressiva quanto "mandar seu desafeto ao Beleléu" ou para sua capital, os Cafundós. É longe pra Dedel!
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